TOP 10 Os melhores filmes britânicos (por Supremoking).
Ao perguntar
às pessoas o quão bem elas conhecem o cinema britânico, nós da So Sorry
recebemos como únicas duas respostas e suas variações as seguintes frases: “Eu
amo filmes ingleses! Já assisti todos os ‘Harry Potter’” e “O cinema britânico
é o melhor de todos. Eu até tenho um box dos filmes do 007” (na verdade, houve
uma moça que respondeu “Filmes ingleses? Tipo aqueles em que eles falam
inglês?”, que foi uma resposta tão genialmente incontestável que resolvemos não
divulgar o nome dela, para que ela não sofra com a inveja dos outros). Devemos
dizer que adoramos Harry Potter e James Bond, mas nos sentimos na obrigação de
deixar claro que na terra da rainha eles sabem contar histórias que vão muito além
de bruxinhos com traumas de infância e espiões que fazem tudo, menos
espionagem.
O Reino Unido
é um prolífico produtor de filmes e não se deve achar que filme britânico têm
igual significado a filme inglês, uma vez que além da Inglaterra, o Reino Unido
também é lar da Escócia, País de Gales e da Irlanda do Norte. Obviamente, que a
maioria dos filmes vêm do país mais rico.
Resolvemos não
criar um post sobre os melhores de todos os tempos, mas sim uma lista pessoal
minha, Supremoking, por ter morado no país e particularmente gostar desse tipo
de filme. E também por nos poupar trabalho de ter que pesquisar, assistir
filmes, nos juntarmos e discutirmos quais são os melhores deles (maximium
cara-de-pau level achieved).
Foram selecionados alguns filmes bem famosos e outros nem tanto, mas que são igualmente soberbos. Muitas produções não chegam até os cinemas daqui, simplesmente por não chamarem tanta atenção quanto um filme americano chamaria, o que é um erro, uma vez que com uma boa publicidade e marketing, poderia se criar essa cultura de assistir produções de outros países também (de modo semelhante a como os filmes brasileiros foram revividos nos últimos anos). De qualquer forma, segue a lista, mas lembre-se: quando começar a assistir a eles, nunca às 5 da tarde, pois é a hora do chá.
1) Extermínio (28 days later - 2002)
A
premissa não foge muito do que é visto em outros filmes: ativistas pelos
direitos dos animais invadem um laboratório de pesquisa em Cambridge e liberam
chimpanzés infectados por um vírus altamente contagioso. Uma das ativistas é
mordida por um macaco e é na mesma hora infectada. Logo em seguida corta para a
cena de Jim, o protagonista, acordando do coma no qual estava já há algum tempo
e se deparando com uma Londres deserta e cheia de sinais de perigo. Do nada ele
é perseguido por pessoas ensandecidas e descontroladas, loucas por carne humana
(ok, são zumbis). Mas ele é salvo por sobreviventes que lhe contam que o mesmo
aconteceu com Paris e Nova Iorque (já que apocalipses zumbis só acontecem,
obviamente, nas principais capitais do mundo).
Talvez
não o filme mais criativo do mundo, mas é legal assistir a um filme de zumbis
onde o cenário não seja os Estados Unidos. Além disso, o filme contém o toque
pessoal do diretor Danny Boyle, o que sempre é uma coisa boa (não é?) e também
a trilha sonora é um show a parte.
2) Ou Tudo Ou Nada (The Full Monty - 1997)
Essa
comédia dirigida por Peter Cattaneo teve um sucesso totalmente inesperado. Era
para ser mais um daqueles filmes que alcançariam sucesso em seu país de origem,
como se fosse um filme dos trapalhões no Brasil, só que ao invés disso chamou a
atenção da mídia mundial, foi indicado a 4 Óscares (melhor filme, melhor
diretor, melhor roteiro original e melhor banda musical original, ganhando esse
último) e faturou 257 milhões de dólares, apesar de só ter custado 3,5 milhões.
A
história acontece em Sheffield, na Inglaterra, que já foi conhecida como “a
cidade do aço”, por causa da forte presença da indústria do aço na economia
local, o que dava emprego a grande parte da população masculina. Com o declínio
dessa indústria o desemprego atinge muitas famílias. Depois de inúmeros
perrengues, um grupo de homens resolve passar por cima de seus orgulhos e
copiar um clube de strip-tease masculino exclusivo para mulheres que está
fazendo sucesso, apesar deles não serem fisicamente... “sarados”. Para chamar a
atenção, eles dizem que o clube deles será melhor que o outro, porque eles irão
executar o “Full Monty” – fazer strip até ficar sem nadinha!
Apesar
de ser uma comédia (e uma das boas), o filme abrange também assuntos sérios,
como a crise de desemprego inglesa no final da década de 90, direitos paternos,
depressão, impotência, homossexualidade, a cultura da classe trabalhadora e
suicídio. O filme foi classificado para acima de 15 anos no Reino Unido.
3) Brighton Rock (1947)
Sim,
entendemos que a maioria de vocês esteja acostumada a assistirem filmes que
tenham toda a beleza e a magia das cores, contudo esse filme em preto e branco merece uma chance!
Aqui
temos a história de uma garçonete que testemunha um crime cometido pelo líder
de uma das gangues da máfia que existe na cidade de Brighton, na Inglaterra. Ao
invés de matarem a moça, o líder da gangue a seduz e a faz apaixonar-se por
ele, para assim garantir que ela não conte nada a ninguém (bons tempos em que
até os bandidos tinham honra e não saiam matando a torto e a direito). Claro
que nem tudo são flores no caminho de Pinkie, o líder da gangue, que tem que
enfrentar uma senhora de idade que de pouco em pouco vai descobrindo coisas.
Essa
película é um drama interessantíssimo não só pela história, mas também por nos
dar a chance de ver como as pessoas se vestiam na época, suas filosofias, toda
a educação do povo etc. É um verdadeiro encanto ter essa janela do tempo aberta
diante de nossos olhos e não através de um filme de época, como os vistos aos
montes hoje em dia, e sim um filme que verdadeiramente foi filmado no passado!
Para
quem se interessar, há também um livro e uma nova versão, lançada em 2010. Mas
essa última, já avisamos, é em cores! Argh!
4) Billy Elliot (2000)
Essa
produção já tem seu número de fãs no Brasil e em todo mundo, então muitos já
devem ter assistido a história do garoto Billy Elliot. O garoto que dá nome ao
filme é filho do viúvo Jackie, um minerador que está lutando junto com seu
filho mais velho e também minerador contra o governo na greve geral dos
minerados britânicos de 1984-85 (que realmente aconteceu). Jackie coloca Billy
na escolinha de boxe, assim como ele mesmo teve aulas de boxe quando criança e
espera pelos resultados.
Billy,
de apenas 11 anos, não consegue se arranjar com o esporte e só vai perdendo o
interesse de ir para a academia. O destino o leva a se juntar em uma aula de
balé e é amor à primeira vista (ou ao primeiro passo, como preferir) e ele
decide praticar isso mesmo, ao invés de boxe. Mas é então que ele deve
enfrentar o preconceito do pai e irmão que acreditam que balé é coisa para
garotas ou boiolas.
Apesar
de ser um drama, Billy Elliot é um filme muito leve, com muitos momentos
engraçados e outros que nos fazem refletir sobre temas que até hoje são
carregados de preconceito como o é ainda hoje a sexualidade dos dançarinos de
balé.
O
sucesso do filme foi tanto que além de ter faturado inúmeros prêmios (incluindo 3
prêmios BAFTA e três indicações ao Oscar), ter custado apenas 5 milhões de
dólares e ter tido uma bilheteria 22 vezes esse valor, Billy Elliot também
virou um musical do West End e da Broadway.
5) Quem quer ser um milionário? (Slumdog Millionaire – 2008)
Esse
recente arrasa-quarteirão é mais um filme dirigido por Danny Boyle e codirigido
na Índia pelo diretor Loveleen Tandan. É uma adaptação do livro intitulado no
Brasil como “Sua Resposta Vale um Bilhão” (O título original do livro é “Q&A”)
do autor indiano Vikas Swarup.
Aqui
acompanhamos a história de Jamal Malik, um ex-favelado e criança de rua que
está a um acerto de ganhar o prêmio de 20 milhões de rúpias na versão indiana
do programa “Quem quer ser um milionário?”. O show é interrompido para que só
no próximo episódio o garoto enfrente a pergunta decisiva. É nesse meio tempo
que Jamal é detido e interrogado pela polícia, já que seu desempenho
espetacular causa suspeitas tanto ao apresentador do programa quanto às
autoridades policias, que não entendem como um slumdog (um cachorro de favela,
um pobretão) pode saber de tantas coisas e acham que ele pode estar
trapaceando. É então que o garoto vai narrando a sua história e o espectador assiste
aos flashbacks.
Sendo
curto: “Quem quer ser um milionário?” é um filme belíssimo. É possível sentir a
energia das favelas de Mumbai; as cores da Índia impressionam pela hipnotizante
variedade e estilos. Toda a pobreza, a desesperança e as crianças que não têm e
nunca terão infância são apresentadas no filme sem sentimentalismo ou
vitimização. Esses fatos existem na vida real, só por isso existem na Índia do
filme. São partes do filme e não o cerne do roteiro. A história de Jamal também
arranca Uau’s de todos que assistem, pela capacidade de observação do garoto,
sua sagacidade, suas manobras e manhas para fugir de situações que pareciam sem
solução.
É
um filme mais indiano que inglês (apesar de que a Índia é fortemente ligada ao
Reino Unido, como ex-colônia desse) e deve ser bem observado por nós brasileiros
que tentamos muitas vezes alcançar um Oscar, muitas vezes chegando perto,
outras nem tanto. É verdadeiramente a oportunidade de parar e pensar “por que
eles e não nós?” Desconfio que é o que faria Jamal!
6) This is England (2006)
Um
filme com esse nome dificilmente não seria britânico, apesar de que um dos
filmes britânicos mais clássicos de todos os tempos se chama “Brazil” (contudo
nunca o assisti). Voltando ao assunto principal, “This is England” é um filme
que retrata a cena da juventude rebelde da Inglaterra nos meados dos anos 1980,
através da história de Shaun, um garoto de 12 anos cujo pai morreu na guerra
das Ilhas Malvinas (entre Reino Unido e Argentina, vencida pela primeira).
Shaun,
além de ter de lidar com a morte do pai, sofre de brincadeiras malvadas de seus
colegas de escola. Ele então se depara com uma gangue punk apolítica cujo líder
se simpatiza com Shaun e o convida a participar do grupo. Ele então se junta ao
grupo. Os problemas começam quando um ex-membro que estava preso termina de
cumprir a pena e volta a gangue cheio de ideias xenofóbicas, de atacar e
perseguir qualquer estrangeiro, principalmente os que não tem origem europeia
(em suma, os brancos).
Um
filme intenso, revelador e que apesar de ser recente se torna mais atual ainda
face ao ataque de um louco contra a presença muçulmana na Noruega no ano
passado. E como o que é bom deve sempre proliferar-se mais, uma minissérie de 4
episódios foi lançada em 2010 chamada “This is England ‘88” e está em produção
mais uma e final parte da história “This is England ‘90”.
7) Todo
Mundo quase morto (The Shaun of the Dead - 2004)
Cansado
de zumbis em todo e qualquer série, filme ou game lançado recentemente? Nós
também não. Por isso que quando ficamos sabendo que existia um filme de zumbis
inglês que foi definido nos pôsteres de lançamento como uma “comédia romântica
com zumbis”, tivemos que assistir. Não nos arrependemos. É MUITO engraçado.
Todos
aqueles filmes de zumbis são aqui parodiados e esse não é um daqueles filmes
pastelão no qual nada faz sentido (e isso não é uma crítica, porque amamos
aqueles filmes), a história vai seguindo de uma maneira não exagerada; apesar
de bem simples, a história é simpática e funcional. Praticamente cada cena do
filme fará com que você ria até chorar!
8) Maldito
Futebol Clube (The Damned United - 2009)
Talvez
a única nação que ame futebol tanto ou mais que o Brasil seja a Inglaterra. As
pessoas conversam ferrenhamente sobre seus times de coração, existem torcidas
organizadas e brigas entre torcedores e, obviamente, muitos ídolos desse
esporte. “Maldito Futebol Clube” é sobre um desses ídolos. O técnico Brian
Clough, “o maior técnico a nunca dirigir a seleção inglesa”, como é conhecido.
Há
muitos técnicos que já foram taxados de “técnico de time pequeno”, por serem
capazes de se dar bem apenas em equipes de menor expressão, mas não conseguirem
repetir o sucesso em equipes maiores, onde a pressão é maior e o técnico tem
menos poder. Brian Clough foi um desses técnicos, mas foi a suma representação
dessa alcunha. Ele foi contratado para trabalhar no time Derby em 1967, cujo
maior orgulho era ter sido campeão da segunda divisão inglesa e isso já havia
acontecido há 50 anos. Já na temporada 1968-69 ele conseguiu ser campeão da
segunda divisão novamente. Em 1970 venceu a Watney Cup, goleando o Manchester
United por 4x1 na final. Clough foi ainda mais longe: na temporada 1971-72 o
Derby superou o Leeds (potência na época), Liverpool e Manchester City por
apenas um ponto e consagrou-se Campeão Nacional da primeira divisão inglesa.
Derby
e Clough foram surpreendentes, mas os feitos mais assustadores de Clough aconteceram
no desconhecido e pequeno time provinciano do Nottingham Forest, com o qual ele
foi campeão da “Champions League” (que não se chamava assim na época). Duas
vezes. Mas o filme é na verdade focado na passagem desastrosa do técnico pelo
poderoso Leeds e como ele não conseguiu se adaptar ao clube (que, aparentemente,
ele odiava). Também se tem foco na sua relação de grande amizade com o
assistente técnico Peter Taylor e como os dois se davam. Também se vê bastante
da personalidade marcante e controladora do técnico, como o evento ele que fez
a compra mais cara da história do futebol (até aquela época) sem avisar os
dirigentes ou da vez em que afirmou “Eu não diria que eu fui o melhor técnico
da história. Mas eu estou no top 1”.
9) Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à America (Borat:
Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan - 2006)
Qual
é a melhor maneira de se combater preconceitos? Campanhas governamentais caras e
de duração de muitos e muitos anos, com resultados muitas vezes duvidosos? Eu
acho que não. A melhor maneira é fazendo piada dos estereótipos e mostrando
através da ironia e do sarcasmo o quanto são ridículos. Uma bela amostra de
como funciona essa filosofia na prática é o filme Borat, filme baseado no
personagem de mesmo nome.
Escrito,
produzido e interpretado pelo comediante inglês Sacha Baron Cohen, que já
interpretava o personagem em um programa de tevê, a produção é feita através
dos Estados Unidos, com pessoas reais interagindo com o Borat, “o segundo
melhor repórter do Cazaquistão”, acreditando realmente que ele é um estrangeiro
e que mal entende a língua inglesa. Essas interações são quase sempre
constrangedoras para as pessoas que aparecem no filme, porque Borat faz
inúmeras declarações de cunho machista, homofóbico, antissemita ou até mesmo
com apologias à pedofilia e ao incesto. E o repórter faz isso de um jeito que
parece inocente, como se fossem argumentos com os quais todos concordamos. O
filme é tão engraçado porque nos dá a chance de ver as variadas reações das
pessoas ao se depararem com alguém que não carrega um preconceito oculto, mas
sim escancarado e aberto.
10) Jogos, trapaças e dois canos fumegantes (Lock, Stock and
two smoking barrels - 1998)
Se
você gosta de filmes do Quentin Tarantino, você vai amar esse filme, pois ele
traz um roteiro “Tarantinesco”, onde 4 assalariados apostam todas suas
economias em um jogo de pôquer do submundo, e no final eles ficam devendo 5
vezes o que apostaram e precisam pagar em uma semana, com a penalidade de
perder um dedo para cada dia de atraso. Eles então precisam arranjar algum
plano para conseguir a grana ou então não vão acabar bem. Inúmeros personagens
são apresentados e suas histórias estão todas interligadas e vão posteriormente
sendo fundidas em uma única grande história.
Se
você gosta de filmes estilosos, você vai amar esse filme, pois ele traz todo
aquele clima de violência presente no submundo do crime, como visto em poucos
filmes. E também muitos dos personagens
usam muitas expressões e gírias em Cockney Rhyming, um sotaque (quase um
dialeto na verdade) do inglês que é falado em partes de Londres, dando aquela
sensação de ser uma produção “feita por nós” inglesa, apesar de tornar algumas
falas difíceis de serem compreendidas por falantes de inglês de outros países e
para quem não é nativo.
Se você gosta
de música boa, então você vai adorar esse filme, porque a trilha sonora casa
perfeitamente com as cenas do filme e inclui grandes nomes como James Brown
(com “The Boss” e “The payback”), Iggy Pop (com “I wanna be your dog”) e Robbie
Williams (com “Man Machine”).
Se você gosta
de filmes... bons, então você vai amar esse filme.
Além desses 10 clássicos que receberam maior destaque, também são tão bom quanto eles e devem ser assistidos os seguintes filmes:
1 - O Despertar de Rita (Educating Rita - 1983)
2 - Maratona do Amor (Run Fatboy, run! - 2007)
3 - Snatch - Porcos e Diamantes (Snatch - 2000)
4 - Trainspotting (1986)
5 - Quatro Casamentos e um Funeral (Four Weddings and a Funeral - 1994)
6 - Wallace & Gromit em A Batalha dos Vegetais (Wallace
& Gromit In The Curse Of The Were-Rabbit - 2005)
7 - Chumbo Grosso (Hot Fuzz - 2007)
8 - Um golpe à Italiana (The Italian Job - 1969)
9 - Submarine (Não lançado no Brasil - 2010)
10 - Laranja Mecânica (A Clockwork Orange - 1971)
11 - A Vida de Brian (Life of Brian - 1979)
12 - Tradição é tradição (East is east - 1999)
Claro que também recomendo os filmes do Harry Potter e James Bond, que são, em sua maioria, ótimos filmes. Todos esses filmes, eu assisti e amei e recomendo muitíssimo todos eles. Agora, get your bloody arse moving!
Lista muito interessante! Assistir alguns filmes dessa lista e não sabia que eram filmes britânicos.
ResponderExcluirComo quais por exemplo, Rody?
ResponderExcluirNo meu caso, antes de pesquisar, eu só não Sabia que Borat era britânico e também Wallace & Gromit e Laranja Mecânica.
"Extermínio", "Ou Tudo Ou Nada", "Quem quer ser um milionário?", "Borat" são filmes que eu assistir e não sabia que eram britânicos. Pensei que "Quem quer ser um milionário?" era totalmente indiano. "Ou Tudo ou Nada" assistir a muito tempo e nem lembro muito bem dos cenários.
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